sábado, 16 de abril de 2016

NeoChangeman - Episódio 07 - De volta ao lar!

Há muitos anos atrás, surgia em nossa TV um seriado como nenhum outro... Cinco jovens arriscavam suas vidas para proteger a Terra do temível Império Gozzma, utilizando o poder dos cinco grandes animais lendários... Esses heróis se apresentavam como Esquadrão Relâmpago Changeman e eles venceram a invasão... Aproximadamente 20 anos após, uma nova ameaça surge e a Força Terrena precisa escolher novamente cinco bravos guerreiros para defender a Terra...

Uma fanficton de Lanthys Lionheart em homenagem ao saudoso Esquadrão Relâmpago, com vocês, Esquadrão Relâmpago NeoChangeman!


O dia raiava na base secreta dos Defensores da Terra e os atuais guerreiros herdeiros da Força Terrena são despertados pelo comunicador com uma mensagem informando que Cmt Tsurugi os aguardava para uma reunião e missão importante tão logo eles estivessem prontos. Ambos se prepararam e partiram para a sala principal onde o comandante conversava com os demais integrantes e os aguardava recepcionando a todos com um sorriso e pedindo que tomassem seus assentos para o que ele tinham a lhes dizer. Sayaka também chega e se posiciona em um computador próximo a mesa que coordenava as imagens no telão atrás deles, acenando a todos e então, com uma satisfação sem igual Tsurugi sorriu e iniciou:
Cmt. Tsurugi: “ – Pois bem senhores... Quando meus amigos e eu iniciamos nossa trajetória como Changeman, mais de 20 anos atrás, tínhamos aceitado uma vaga em uma espécie de força militar e fomos preparados para viver uma vida independente e longe de nossa família, coisa que vocês infelizmente, ou felizmente eu creio, não tiveram... Nossos familiares e amigos, sabiam de nossa decisão e nossas identidades como Changeman para poucos foram reveladas, mas vocês tiveram uma situação bem diferente e isso requer cuidados especiais...”

Os NeoChangeman se olham e o rumo do assunto agradava a todos pois, naqueles poucos dias que se passaram, eles sequer tiveram tempo de olhar por seus familiares e muito menos poderiam cogitar a possibilidade de vê-los, afinal, os inimigos poderiam surgir, eles eram necessários ali a todo instante. Ansiosos com a possibilidade de ir até seus familiares, eles continuam a ouvir e Tsurugi sorrindo retoma:

Cmt. Tsurugi: “ – Pois bem, parece que todos já perceberam que poderão ir visitar seus locais de origem e isso por si só já é muito bom, mas estou sorrindo porque além disso, vocês terão uma vantagem muito grande, observem a tela por gentileza.”
Enquanto imagens iam sendo mostradas na tela, o comandante da Força Defensora da Terra ia explicando os detalhes:
Cmt. Tsurugi: “ – Essas são as Proton Plates, vestimentas especiais que Sayaka e sua maravilhosa equipe desenvolveram e que permitem a soldados de elite rivalizar e combater em igualdade de força contra os soldados Maku, a parte mais numerosa de Makura. Qualquer soldado bem treinado e com coragem para encarar o perigo, usando este traje, estará protegido por um campo de força elétrico que impedirá em 95% dos soldados atingirem seu usuário com ataques corpo a corpo. Possui armas conjuntas ao traje que emitem rajadas de eletricidade o que paralisa e destrói o alvo do disparo, sendo que sua fonte de energia é interna ao traje, dentro de uma caixa especialmente revestida para impedir pulso eletromagnéticos ou seja, os Makura não poderão simplesmente desativar os trajes conforme quiserem. E porque estou lhes mostrando isso tudo, alguém tem alguma ideia?”
Mitsu: “ – Para que tenhamos apoio em combate quando eles surgirem?”
Cmt. Tsurugi: “ – Não, é para que suas vilas, bairros, ruas, enfim, as localidades onde vivem aqueles que amam, tenham proteção contra pelo menos a parte mais básica do Império. Este é um presente de nossa organização para vocês que arriscam suas vidas para proteger o mundo, pois acreditamos que só poderão lutar com toda sua eficácia e determinação se seus entes queridos não estiverem correndo riscos, eu acho que todos concordam com isso!”

Todos vibram com a notícia e se sentem recompensados por seus esforços, afinal, para proteger o mundo muito tempo passariam longe de suas localidades de origem e temendo pela vida daqueles que amam, com esta nova opção, eles poderiam ficar mais tranqüilos quanto a sobrevivência dos seus. Empolgado Hideki comenta:
Hideki: “ – Mas como iremos implantar isso comandante, serão os moradores de nossas localidades que usarão isto?”
Hiroko: “ – Eu acho que ninguém da minha aldeia seria apto para tal uso senhor...”
Cmt. Tsurugi: “ – Não, não, eu talvez não tenha me expressado direito. Vocês irão partir neste momento, para a localidade que queiram proteger; no nosso hangar de partida, existem 5 equipes de Comandos Terrestres, que é como os batizamos, e cada um tem um comandante de esquadrão que será responsável pela operação de tomar conta, cuidar, defender, proteger o local, localidade, vilarejo ou rua que determinarem como ponto principal. Cada um de vocês irá eleger alguém nessas localidades, de acordo com seu julgamento que poderá passar as ordens e coordenar as ações do Comando de acordo com a necessidade do local e esse destacamento será substituído, apoiado, equipado e alimentado pela nossa organização para que enquanto a invasão estiver em curso, eles permaneçam presentes no local para garantir a segurança de seus entes queridos. Eu creio que isso é o mínimo que podemos dar em retorno de seus esforços e decisões de se tornarem NeoChangeman... Espero que tenham gostado!”

O comandante sorri enquanto todos se levantam em grande felicidade indo cumprimentar Tsurugi e agradecer pela iniciativa. Claro que uns se sentiam mais felizes que outros, como Hideki e Hiroko que possuíam familiares e amigos em amplo número. Já Satoshi também queria regressar, mas temia que nada mais existisse e isso lhe deixava um tanto aflito, apesar de esperançoso. Já Mitsu não parecia ter uma ligação muito íntima com sua família, mas ainda assim se mostrou favorável a decisão, porém Ryuichi apenas levantou, fez uma pequena reverência e saiu do local, demonstrando respeito mas nenhuma animação com o fato... Tsurugi o observa sair e desfaz seu sorriso, entendendo o motivo enquanto olhava para Sayaka que também entendeu o drama do momento... Os guerreiros NeoChangeman então partem para o Hangar e cada um segue para seu local de origem com um esquadrão do Comando Terrestre para ver seus familiares e estabelecer a base avançada do Comando.

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O momento de Mitsu Kobayashi - A região de Kanto é uma área geográfica da ilha de Honshu, a maior ilha do Japão. Os seus limites territoriais são praticamente os mesmos da Planície de Kanto e seu nome refere-se, geralmente à região leste do posto de controlo de Hakone, na verdade, o nome Kanto significa literalmente "Leste da Barreira," e refere-se aos postos de controle (barreiras) que foram erigidas durante o período Tokugawa na estrada Tokaido que ligava Edo a Quioto. É a maior planície do Japão e já foi, durante o período Edo a região agrícola mais próspera do país. A Planície de Kanto é uma região sensivelmente plana onde se insere a cidade de Tóquio e a maior parte das bases militares na ilha de Honshu situam-se nesta planície, entre elas, a Base Aérea de Yokota, a Base naval de Yokosuka, o Acampamento de Zama e a base aeronaval de Atsugi. A jovem Mitsu em sua farda de passeio segue pelas ruas, observando a grande destruição que já havia sentido a localidade e se lembra de momentos, anos atrás, antes de ir para a universidade quando trafegava por ali tantas vezes no dia... Ela vê os vizinhos saindo para a rua ao perceber a movimentação das tropas, se sentindo um pouco mais seguras com a presença da força na rua... Eles chegam a uma casa modesta, nem a mais, nem a menos, algo que seria suficiente para viver confortavelmente sem exageros... Uma senhora sai a porta e observa a movimentação enquanto Mitsu desce da viatura e pára em frente ao portão da residência observando a senhora que estranhava o veículo parado a frente... Em questão de segundos, a senhora reconhece a moça apesar da farda e seus olhos se enchem de água enquanto ela grita desesperada:
Senhora Akiko: “ – Pai! Pai, corra, Mitsu voltou, ela está aqui!” A senhora corre para encontrar a filha e a abraça fortemente enquanto seu pai aparece na porta e repete o mesmo gesto emocionado, ambos se abraçam e lágrimas rolam pelos rostos enquanto os oficiais observam a cena respeitosos.
Senhor Hashiro: “ – Minha filha, tantos anos sem sua presença, e agora essa loucura, achei que havíamos te perdido para sempre. Olhe para você minha filha, me diga, em que posto está, como entrou para o exército, me conte isso, por favor!”
Mitsu: “ – Então pai e mãe, estão acompanhando os noticiários e sabem de como os invasores estão sendo contidos?”
Senhora Akiko: “ – Sim, sim, temos visto muita coisa, vimos que além dos soldados existem alguns que parecem são mais aptos e estão lutando com os mais fortes e perigosos...”
Senhora Hashiro: “ – Sim, eu vi algumas cenas e noticiários e... Espera... O que quer nos dizer Mitsu minha filha?”
Mitsu: “ – Então pai e mãe... Eu sou uma deles... Dos que enfrentam os mais fortes... Eu não sei como vão receber essa notícia, mas... Eu sou uma NeoChangeman agora...”

Os pais ficam a observar a filha sem ter uma expressão que definisse exatamente sua reação, se entreolham e então senhor Hashiro baixa a cabeça e lágrimas caem ao chão...
Senhora Akiko: “ – Sabe minha filha... Seu pai sempre achou a moça que manipula o fogo muito parecida com você, desde a primeira imagem... Ele dizia que a moça era impulsiva, determinada, persistente e que... Se incomodada queimava como o fogo, hahahha.” Senhor Hachiro então olha para ela e completa:
Senhor Hashiro: “ – Mesmo que não seja você... Eu sei que você deve estar fazendo um trabalho tão determinado quando ela filha e... Me desculpe por compará-la com um deles sem saber a verdade...”
A jovem Mitsu tem seus olhos inundados pelo choro e emocionado abraça os pais com força, entre o choro e os soluços, ela completa:
Mitsu: “ – Jamais ficarei mais tanto tempo longe de vocês, pai e mãe!” Ela então fica alguns segundos a mais abraçado e convida o comandante da operação para adentrar com ela, o apresenta a seus pais e começa a detalhar toda a situação, onde seu pai seria a pessoa a quem o comandante do Comando trataria todas as decisões da proteção da rua e assim, a Base Avançada de Kanto dos Defensores da Terra, estava estabelecida e protegida!

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O momento de Hideki Kuroki - Okinawa é a província mais ao sul do Japão. Consiste em 169 ilhas que formam o arquipélago Ryukyu, numa cadeia de ilhas de 1.000 quilômetros de comprimento, que se estende de sudoeste, de Kyushu até Taiwan, ainda que as ilhas mais a norte façam parte da província de Kagoshima. A capital de Okinawa, Naha, está localizada na parte meridional da maior e mais povoada ilha do arquipélago: Okinawa Honto. Devido à sua posição estratégica – entre Japão, China, Coréia, Indonésia e Polinésia - se tornou um importante entreposto comercial e relatos antigos apontam comerciantes e representantes okinawanos nas cortes imperiais da China e do Japão inclusive. Por se situar próximo aos Trópicos, tem clima temperado onde cultiva-se cana de açúcar, banana, abacaxi, batata doce, entre outros, tendo o trópico de Câncer cortando o arquipélago, por isso é uma região de clima subtropical, onde as temperaturas alcançam uma mínima de 10 °C e máximas que podem atingir os 40 °C. Suas praias são muito procuradas pelos japoneses de outras regiões devido à beleza, ao clima e às diversas estâncias turísticas existentes. A viatura vai adentrando pelas ruas de chão e chegando logo a um vilarejo bem rústico, com animais e extensas plantações verdejantes, muitas delas avariadas e danificadas pelos ataques de dias atrás mas ainda assim o verde se mostrava forte e determinado a resistir... Ao adentrarem no local indicado por Hideki que parecia ser a casa central que coordenava o vilarejo, o robusto jovem abre a porta da viatura e se lança dela em movimento ainda, correndo em direção ao local quando vários outros jovens e homens vão até a frente do lugar, inicialmente desconfiados, mas logo reconhecendo o integrante do local que havia desaparecido dias atrás e não havia sido mais visto. Eles correm, se abraçam mutuamente, levantam Hideki nos braços, o arremessam para cima várias vezes e então o baixam novamente. Perguntas como “onde você estava” ou “achamos que havia morrido” e ainda “porque não nos avisou, estávamos preocupados” ecoaram, mas logo em seguida Hideki pedindo calma começou a explicar tudo. Nesse momento um casal vem da parte de trás da casa principal e correm em direção ao jovem o abraçando forte.
Senhor Hikaru: “ – Meu filho! Meu filho, você está vivo, que bom! Eu não queria perder a esperança mas o procuramos tanto e não o achávamos em lugar nenhum. Alguns disseram que você foi atacado e estávamos perdendo as esperanças já!”
Senhora Chiharu: “ – Eu disse a seu pai o tempo inteiro, que aquele rapaz de preto atacando os inimigos era você, eu reconheceria você em qualquer lugar, seus trejeitos, seu estilo de fazer as coisas. Como é participar de algo tão perigoso meu filho, sei que você não tem medo, mas deve ser pelo menos angustiante!”
Senhor Hikaru: “ – Não dê ouvidos a sua mãe, ela enxergaria você em qualquer lugar para não aceitar a sua perda. Me diga filho, como sobreviveu, porque este uniforme, como foi embora daqui sem nos avisar, sem pelo menos nos tranqüilizar?”
Hideki: “ – Calma pai, eu contarei tudo, apenas lhe digo que deveria levar mais em conta o que a mãe diz, ela me reconhece mesmo quando ninguém mais me reconheceu...”
Sorrindo ele olhou para sua mãe com olhos totalmente marejados, que a abraçou novamente enquanto vários de seus amigos gritavam entusiasmados coisas do tipo “aquelas árvores sendo arrancadas, eu sabia que era coisa sua” enquanto outro gritava “ninguém faz tanto estrago quanto você” e frases semelhantes, porém, em meio a comemoração o jovem ainda abraçado na mãe pergunta:
Hideki: “ – E o vovô que ainda não o vi?”
Todos então ficam em silêncio e baixam sua cabeça, sua mãe se afasta um pouco e abraçando seu pai que também estava em visível sinal de respeito respondendo ao jovem:
Senhor Hikaru: “ – Ele tentou proteger sua mãe emmeio a confusão e mesmo com sua idade avançada, serviu de escudo até que eu conseguisse chegar nela... Em seus últimos momentos ele sorriu e disse que morreu feliz por ter feito algo de bom...” Hideki se abraça na mãe e no pai e chora pesadamente, sentindo-se culpado pela morte do avô... Após alguns instantes, os pais convidam o jovem para ir até o túmulo de seu avô ali próximo e lá prestam homenagens conforme sua tradição...
Após os rituais, eles retornam e Hideki fala com seus pais chamando o comandante do Comando Terrestre que o acompanhou até lá, e em meio a tristeza do falecimento do ente querido, Hideki explica toda a situação deixando seu pai como pessoa responsável por aquele local e assim era estabelecida a ponte entre o vilarejo e o comandante do Comando Terrestre que agora, firmava sua base avançada em Okinawa.

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O momento de Hiroko Sasaki - Hokkaido é a segunda maior ilha do arquipélago japonês só perdendo para Honshu, onde fica Tóquio, e é uma das prefeituras do Japão, tendo como suas principais cidades Sapporo (capital), Obihiro, Otaru, Asahikawa, Kitami e Kushiro. Hokkaido é banhada ao norte e a leste pelo mar de Okhotsk, ao sul pelo oceano Pacífico e a oeste pelo mar do Japão sendo conhecida como a terra natal da etnia aino desde tempos imemoriais. Desde muito cedo, se seguiram os métodos ocidentais de cultivo de cereais e da criação de gado leiteiro; também se cultivam o trigo, feijão, batata, aveia e beterraba. O arroz também era cultivado em grande escala e cerca de 90% das pastagens do Japão encontram-se em Hokkaido, bem como a maior parte da produção de produtos lácteos. Hokkaido tem a maior área do Japão dedicada à agricultura é a província que lidera na produção de arroz e captura de peixe, tendo também um lugar de destaque na produção de vegetais hortícolas. Avançando em direção ao mar, Hiroko se sentia cada vez mais em casa, o mar lhe fazia falta, a água salgada, a liberdade para nadar a hora que quisesse, a convivência com os golfinhos, peixes e até mesmo algumas baleias que passavam pela costa as vezes e ela empolgada, os acompanhava com um barco... A aldeia de pescadores era simples, aos olhos de muitos seria considerada pobre, mas era o que aquela gente humilde e de bem com a vida havia escolhido como estilo de vida e se sentiam ricos em seu mundo, pois tinham ali tudo que consideravam necessário para uma vida boa e plena. A viatura dos Defensores da Terra pára próximo às cabanas, alguns pescadores ao longo da costa observavam enquanto um casal de idosos se direcionava a eles... Com lágrimas nos olhos, Hiroko os observava e os idosos, ao reconhecerem a moça, detém seus movimentos, uma expressão de surpresa e alegria surge em suas expressões casnadas, e a observando com ternura, correm ao seu abraço chorando... A NeoMermaid corre em direção a eles e os abraça longamente com emoção, seus avós igualmente a acariciam e muitos outros pescadores se aproximam, se ajoelham ao redor e em poucos instantes, todos os moradores e a guerreira estão ajoelhados ao redor deles enquanto avós e neta matam a saudade...
Hiroko: “ – Como estão vovô e vovó, estão bem? Não foram feridos?”
Senhor Kenjiro: “ – Estamos bem minha filha, estamos bem, mas... Achamos que tínhamos perdido você em meio a confusão e aos ataques.”
Senhora Kamiko: “ – Felizmente você está bem e todos nós também... Perdemos alguns amigos e animais que criávamos, mas podemos recomeçar e aos que partiram, iremos homenagear a todos e reverenciar e ajudar suas famílias como sempre fizemos!”
Hiroko: “ – Muitas pessoas morreram Japão a fora vovó, a situação é triste e revoltante, muitas famílias chorando por suas perdas... Gostaria de visitar as famílias antes de partir, por favor... E mamãe e papai, foram perturbados?”
Senhor Kenjiro: “ – Não minha filha, eles continuam a nos observar do alto como fazem há vários anos, desde o incidente no mar...” Diz o idoso senhor apontando para uma formação rochosa próxima onde se avistam dois túmulos ao longe... A moça olha para o local, segura o colar que carrega no peito e baixando a cabeça agradece pela tranqüilidade que esta visita estava causando ao seu coração... Ela então olha para os avós, agradece a todos pela recepção e pede que se aproximem:
Hiroko: “ – Vovô... Vovó... Amigos com os quais cresci e que me deram proteção e abrigo até hoje desde a morte de papai e mamãe... É chegada a minha hora de dar proteção a vocês... O mar que tanto amamos e respeitamos por nos fornecer a vida e o sustento, me escolheu como parte de sua vida e faço parte de um grupo que está fazendo frente aos invasores...”
Senhora Kamiko: “ – Mas minha filha, isso é perigoso, você pode se machucar...”
Senhor Kenjiro: “ – Deixa ela falar Kamiko...”
Hiroko: “ – Hoje eu tenho condições de proteger a todos junto de meus amigos e de dar um pouco de segurança a vocês nesses tempos de incerteza... Por muitos anos vocês foram meus protetores, hoje, meus amigos e eu, unidos a outras pessoas de valor com estas que me acompanham, iremos proteger vocês!” Ela olha para o comandante do Comando Terrestre e pede que ele se aproxime:
Hiroko: “ – Eu não poderei ficar com vocês, pelo menos por enquanto, até que a invasão seja vencida, mas... Eles ficarão. São os honrados e determinados guardiões que cuidarão de vocês e de quem precisar de sua ajuda... Peça a eles vovô e eles o atenderão, pois vieram aqui de livre e expontânea vontade para cuidar de vocês enquanto nós daremos fim aos Makura!”
Senhor Kenjiro: “ – Mas Hiroko, não temos condições de dar abrigo ou alimentação decente a esses senhores, muito menos pagar por sua proteção...”
Hiroko: “ – Eles serão amparados pela organização que eu pertenço agora vovô, não se preocupe com essa parte pois eles estão sob cuidados atentos que os manterão no máximo de conforto e qualidade de vida possível. Eles estarão aqui ao dispor de todos vocês e serão seus anjos da guarda e manterão contato conosco, se precisarem de reforços, nós estaremos aqui em um piscar de olhos, tenha certeza. Confie neles como o senhor confiou sempre em mim...” A moça olha firme nos olhos do avô... Ele então acena positivamente e sua avó a abraça... Eles tem mais alguns momentos de ternura, e então Hiroko pede que o comandante do destacamento ali presente converse com senhor Kenjiro para obter as informações que precisa sobre os limites da vila, pessoas que vivem ali e demais necessidades para que a proteção seja completa. Assim que percebe que uma relação de confiança foi estabelecida entre o vilarejo e o Comando Terrestre, Hiroko vai até a elevação e ajoelhada diante do túmulo dos pais ela diz:
Hiroko: “ – Hoje eu sei que vocês foram uma benção na vida de todos, que vieram ao mundo para me trazer... Sua missão era essa, e concluída, vocês voltaram ao mar, com a explicação de que iam pescar para que ninguém sofresse, mas... Eu sei que voltaram ao lugar de onde vieram... Vocês me deixaram para ser protegida por eles e agora, é a minha vez de cumprir essa missão... Seja onde for que estejam pescando em meio aquela tempestade, papai e mamãe... Saibam que eu os amo e viverei para devolver a paz para todos!” O sol começa a baixar enquanto a jovem continua suas preces aos pais desaparecidos no mar muitos anos atrás...

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O momento de Ryuichi Tsurugi – Osaka é uma província japonesa, parte da região de Kansai, na ilha de Honshu, a principal do país. Sua capital e maior cidade é a cidade de mesmo nome, a terceira mais populosa cidade do Japão e a maior fora da área de influência da capital Tóquio. Com 8.833.700 habitantes, figura como a terceira mais populosa província do Japão e a segunda mais industrializada, concentrando cerca de 7% da população japonesa e 12,5% da economia do país. A província de Osaka faz fronteira com as províncias de Hyogo e de Kyoto ao norte, Nara ao leste e Wakayama ao sul; ao oeste, localiza-se a Baía de Osaka e os rios Yodo e Yamato passam pela província. Antes da construção do Aeroporto Internacional de Kansai, Osaka era a menor província do Japão, sendo que a ilha artificial na qual o aeroporto foi construído adicionou terreno suficiente para torná-la ligeiramente maior que a província de Kagawa. Um local realmente deslumbrante e muito belo de se visitar ou viver, mas, não mais para alguém que cresceu ali e teve sua vida drasticamente mudada naquele mesmo lugar... A visão que se tinha para quem chegasse ao local era o do maior cemitério do Japão – com mais de duzentas mil sepulturas – um verdadeiro templo de meditação. Em uma encosta do Monte Koya, a cerca de 50 quilômetros de Osaka, Okunin é o local mais sagrado de Koyasan, já que abriga o mausoléu de Kobo Daishi, fundador da seita budista Shingon que, acredita-se, está em meditação eterna desde o ano de 835. Ali, a frente de uma lápide e com muita chuva sobre ele, está ajoelhado um triste jovem que ainda chora a morte de sua mãe apesar de tentar esconder isso de tudo e de todos... Suas lembranças são poucas, mas seus gestos, seu sorriso, seu carinho com ele ainda são fortes e ele os sente como se ela o recebesse em seu colo ainda como uma pequena criança...
Ryuichi: “ – Tanto tempo se passou mãe... Tantos anos amargos, culpando meu pai... Tantas noites sem dormir perguntando porque ele não a salvou depois do tanto que fez pelo mundo... Como ele poderia ter salvo a tantas pessoas e a deixou morrer... Como ele não destruiu aquele maldito antes que ele lhe fizesse qualquer mal... Isso me corroeu a alma por muito tempo... Isso me levou a deixar de acreditar nele, deixar de o reconhecer como meu protetor e como meu pai... Pelo menos o concenso geral que se tem de pai... Em minha mente e meu coração, ele era apenas um homem que fez muito pelos outros, mas não fazia por sua família... Após sua morte mãe, ele parece que se afastou mais ainda... Passava dias sem vir em casa e eu praticamente cresci com uma pessoa estranha que foi minha babá por muitos anos... Atingindo idade para a escola, pedi por um internato e fui para escolas militares... Algumas me adaptei, outras não, mas sobrevivi e aprendi muito sobre a vida e sobre me proteger... Mas ele estava sempre distante... E eu distante dele... Eu nunca quis entender seu lado nem mesmo quis saber como ele se sentiu com sua morte...” Ryuichi tenta enxugar as lágrimas em meio a tanta chuva, mas ele sequer percebia a torrente de águas, sua conversa com sua mãe era forte o suficiente para ignorar tal fato...
Ryuichi: “ – Então veio esta invasão... Eu vi pelas reportagens aquela armadura, aquela espada... Eu vi o ser que tirou sua vida e vi ele, o único que se preparou e dedicou sua vida a se antecipar a chegada deles... Eu então finalmente reconheci meu erro e vi o quanto ele havia abdicado de coisas boas, o quanto ele havia suprimido sua dor para fazer o que era certo enquanto eu, apenas fui egoísta e me senti o mais infeliz do mundo... Meu pai superou sua dor e sua tristeza, e eu ainda lhe dei mais dores para suportar com minha ausência e minha falta de apoio... Ele perdeu a esposa... Perdeu o filho... E ainda assim continuou lutando enquanto eu simplesmente chorava por minhas dores... Eu o vi encarar os inimigos mesmo sem força para isso e hoje eu entendo, que ele não tinha como sobrepujar o inimigo que ele tentou encarar naquela noite... Hoje eu venho lhe pedir perdão mãe... Por todo meu egoísmo, por toda minha falta de insensatez e por ter abandonado o homem que a amou tanto, a uma vida solitária acompanhado da própria sorte e da própria dor... Ao ver Gallahorn eu entendi que ele precisava enfrentar a justiça por seus crimes e que graças ao acontecimento daquela noite, eu pude desenvolver os sentimentos e o merecimento para ser escolhido... Agora mãe... Eu preciso apenas achar um jeito de pedir desculpas ao meu pai por tudo...”

Neste momento, uma mão toca o ombro de Ryuichi, ele olha para trás assustado e Hiryuu está ao seu lado... Ele se ajoelha ao lado do filho, o olha nos olhos e diz:
Cmt. Tsurugi: “ – Não há desculpas a serem ditas meu filho... Você reagiu como sua idade permitiu, você cresceu como lhe sentiu melhor crescer e você amadureceu quando precisou amadurecer... Eu nunca tive dúvidas de que você voltaria e que um dia entenderia... Por isso eu lhe dei o espaço e o tempo de que precisava e suportei o que foi preciso suportar para que pudesse digerir sua dor como achasse mais adequado... Enquanto você sofria, eu me dediquei a preparar o mundo para o que viria e para que você pudesse ter a chance de evitar isso uma vez mais... Me desculpe por ter sido tão duro, mas... Eu quis dar a você a distância que você julgou necessária... Sua mãe diversas vezes me visita a noite e eu choro muito me repreendendo por cada ato que cometi e principalmente por ter sido inútil quando ela mais precisou... Mas ela sempre me disse para esperar que você voltaria na hora certa e veja... Ela tinha toda a razão...”
Tsurugi coloca uma rosa sobre a rosa que Ryuichi havia colocado e fica ali, ao lado do filho observando o túmulo... Alguns minutos se passam, a chuva não cede e ambos estão ali, lado a lado...
Ryuichi então quebra o silêncio:
Ryuichi: “ - Pai... É possível mudar o passado?”
Tsurugi: “ – Não filho... Não se pode voltar atrás e se fazer um novo começo... Mas podemos desde já, preparar um novo fim... E que ele seja como um novo começo para nós três...”
Os dois ficam por mais alguns segundos em silêncio, Ryuichi então abraça o pai que retribui o abraço e ambos ficam ali, chorando por longos minutos, em um misto de felicidade, de tristeza, de pesar, de dor e de esperança em uma nova chance para pai e filho... A chuva misteriosamente cede, um espaço entre as nuvens se abre e um raio de sol toca o túmulo destacando coloridamente a homenagem póstuma: “Tsurugi, Yumiko – O destino nos uniu e a fatalidade nos separou... Mas o amor de cada um de nós, nos manterá unidos para a eternidade!”

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O momento de Satoshi Yoshida - Shiga é uma província do Japão, na região de Kinki, na ilha de Honshu. A sua capital é a cidade de Otsu e sua população concentra-se ao longo da margem sul do Lago Biwa, na cidade de Otsu (vizinha a Kyoto) e junto a margem leste do lago em cidades como Kusatsu e Moriyama, que estão a uma distância pequena também de Kyoto. As margens oeste e norte do lago dedicam-se mais à atividade rural e turística, com praias de areia branca e em anos recentes tendo a cidade de Biwa, Shiga (hoje parte de Nagahama) como um lar do tradicional teatro de marionetes bunraku, que foi fundado na década de 1830 sendo um dos grupos, um dos bunraku tradicionais mais ativos no Japão fora do Teatro Nacional de Osaka. Além de tudo isso, grandes museus existem nessa região como o Museu de Arte de Sagawa, em Moriyama, o Museu do Lago Biwa, em Kusatsu, e o Museu Miho, em Koka, onde ainda existe uma casa ninja preservada como centro de visitantes. Passeando pelas ruas que tantas vezes andou antes, Satoshi chega a frente do orfanato onde cresceu... Havia muita destruição, mas também haviam muitas pessoas trabalhando no local, o próprio exército estava no local tentando reconstruir tudo o quanto antes para dar um abrigo descente as crianças. Muitas doações chegaram, tanto de alimentos como de medicamentos, roupas e cobertas e tudo parecia estar de novo se estruturando... O jovem desce da viatura e entra no pátio do local, não esperando ser reconhecido ou bem vindo, afinal, ele os abandonou quando disse que nunca o faria... De repente um grito agudo típico de criança, Satoshi olha rápido para o local e observa um agrupamento de crianças correndo gritando “irmão, irmão você voltou, irmão” e sem qualquer aviso, as crianças se atiram sobre Satoshi e logo uma formação de pessoas está ao chão com risadas e muitos gritos de felicidade. Uma das instrutoras chega e feliz corre para abraçar o rapaz também:
Shiori: “ – Que bom te ver de novo Satoshi, achamos que você havia... Havia... Achamos que você tinha...” Espessas lágrimas correm do rosto da moça e Satoshi se levanta do chão, e a segurando pelos ombros e olhando em seus olhos diz:
Satoshi: “ – Eu estou bem... Peço desculpas por ter falhado com vocês e os abandonado em meio ao tumulto... Não foi minha intenção, mas infelizmente aconteceu...”
Shiori: “ – Está louco Satoshi... Você nos deixou junto a um grupamento de policiais, que nos deu abrigo e proteção enquanto você tentou voltar para ajudar mais pessoas... Se estamos vivos, devemos nossas vidas a você!” Satoshi mantém uma certa expressão de surpresa, não achou que tivesse feito algo assim, em suas poucas recordações ele havia sumido na hora que mais precisavam... O jovem então abraça Shiori e são abraçados por todas as crianças...
Satoshi: “ – Que bom que estão bem... Que bom que eu pude ajudá-los...”

Uma das proprietárias do local, pessoa que recebeu Satoshi ainda pequeno os observava, ele percebe, vai até ela e fazendo respeitosa reverência diz:
Satoshi: “ – Que bom que está bem senhora Yoshimi... O orfanato vai se levantar?”
Senhora Yoshimi: “ – Sim Satoshi, ele se reerguerá de novo, com a mesma velocidade que te vi nas imagens da TV outro dia...” Um sorriso escapa do rosto marcado pelo tempo mas de expressão ímpar e faz o jovem se sentir surpreso, sem jeito, eufórico e ao mesmo tempo em que sabia ter tomado a decisão certa, se encabula por ter sido visto na TV... Ela continua:
Senhora Yoshimi: “ – Esse é você Satoshi, nunca conheceu seus pais, apenas tem seus nomes registrados em documento... Sempre ajudando e nunca cobrando ajuda... Sempre agradecendo e nunca pedindo... Sempre se doando e nunca achando demais... Agora, não satisfeito em cuidar de seus irmãos, resolveu cuidar do mundo inteiro... As vezes me pergunto se uma pessoa como você deveria ter apenas um pai e uma mãe, pois você cuida até mesmo dos estranhos como se fossem seus pais... Seu coração é maior que seu corpo, não deveria caber em tão pequeno espaço meu filho... Todos nós sabemos o que faz agora e... Bem, na última cena da TV Shiori o reconheceu...” A moça corou totalmente, Satoshi sorriu e ficou corado também...
Senhora Yoshimi: “ – O orfanato vai se reerguer, tanto o governo quanto os vizinhos e outras pessoas estão nos ajudando. Seu trabalho aqui terminou meu filho, é apenas alguém da família que é bem vindo tantas vezes quando quiser, mas suas “crianças” agora são o mundo inteiro, e enquanto você não colocar aqueles filhos da mãe pra correr, seu lugar é com seus amigos e seu novo mundo. Sempre lhe disse que algo grandioso estava guardado para tão grande coração e eis que agora minha profecia se cumpre. Seu lugar em nossa família estará pra sempre guardado, mas por enquanto, apenas chute o traseiro daqueles desgraçados por completo!” Satoshi se ergue confiante e resoluto, mais do que quando chegou. Ele então chama o comandante da unidade e o apresenta a Senhora Yoshimi, a Shiori e as crianças explicando que eles seriam seus guarda-costas a partir de agora e de quem mais eles precisassem até que tudo fosse resolvido; assim que senhora Yoshimi como responsável pela área se acertou com o comandante, a Base Avançada do Comando Terrestre começou a se estabelecer enquanto Satoshi ajudava os militares e demais trabalhadores a consertar o orfanato. A noite chegou, o rapaz precisava voltar e antes de sair, assim que se despediu de senhora Yoshimi e das crianças, foi acompanhado até o portão por Shiori onde tiraram alguns instantes conversando...
Alguns risos, algumas palavras engraçadas e uma sensação boa se estabelecia entre os dois... Satoshi sentiu que sua família estava completa, nenhuma criança havia morrido, nenhum instrutor e além disso, ele havia ganhado uma nova família entre os NeoChangeman. Ele se despede e segue pela rua sorridente por ter feito algo de bom para o lar que o acolheu ainda bebê...

Cada um dos NeoChangeman retornava para a base, quando o alarme silencioso de seus comunicadores disparou. A mensagem codificada aparece no visor indicando a localização do tumulto, um novo ataque em massa de soldados Maku a uma região ainda desprotegida. As palavras “Teleport Waiting” surge no comunicador e eles se preparam para mais um desafio e enquanto o teleporte se ativa transportando cada um dos guerreiros da terra para o palco de batalha, os menos desavisados ainda se surpreendiam ao ouvir um brado que ficou ecoando pelo local quando eles partiram e que ecoaria enquanto o mal tentasse dominar os seres indefesos:

“ - VAMOS CHANGE! NEOCHANGEMAN!”



21 comentários:

  1. Lido! Bacana vc ter pausado a ação e feito um episódio diferente, focado nos laços familiares, consequências que o conflito gera e como outras pessoas vêm as coisas. Muitas vezes a gente ignora esse lado, o que acaba deixando a obra como um todo muito artificial. Como crítica construtiva só acho que ficou meio chato as descrições dos locais, entendi que vc quis elaborar bem a localização, mas acho que era desnecessário detalhar tanto, ficou parecendo que tava lendo a wikipédia e não uma fanfic em algumas partes xD

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    1. Ô Darkwes, que bom que estás lendo e acompanhando a saga, fico realmente contente pois poder dialogar e comentar sobre a série é o que faz valer a pena ser um fictor! :) Então, eu em primeiro lugar estou tentando fazer algo que vejo muito em piadas, "nem se conhece o personagem direito, como vai chorar por sua morte", então achei que precisava iniciar algo assim, usar os episódios para isso, mostrar quem são os cinco personagens centrais hoje para que se tenha alguma empatia (ou antipatia) por eles para se ter algum sentimento nos acontecimentos adiante, então acho que foi bem aceitável essa pausa, pra que se possa definir um pouco melhor as personalidades de cada um deles, fico contente que tenha curtido esse tipo de mudança. Também como frisasse é importante mostrar como "lutar contra uma ameaça alienígena", muda nossa vida, pois as vezes mudar de serviço já toca o terror no nosso dia a dia, imagina então ganhar poderes e poder morrer a qualquer momento contra inimigos tão perigosos, é necessário que se mostre esse efeito e quero me aprofundar mais nisso ainda pra que se tenha uma certa dose de realidade para se comparar conosco em como seria tal situação; sobre as descrições das localidades... Bem, é wikipedia mesmo, kkkkkkk, eu precisava dar realidade pras localidades então, confesso que foi chato pra mim anexar essas partes, mas julguei que ia ficar meio vago (embora mais reto e liso) sem essas descrições, então como diria a Taty, foi o mal necessário! kkkkk Meu amigo, muito obrigado pela leitura, pelos comentários e principalmente pela crítica, são elas que nos fazem melhorar a cada nova escrita, por isso te agradeço e muito. Ah, antes que eu esqueça, obrigado pela amizade também, é bom poder ser amigo do senhor Darkwes! O>

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  2. Lanthys, meu camarada!!!!
    Fanfic também é cultura.
    Episódio muito bom, parabéns.
    Criar frentes de combate para apoiar os Neochangeman, muito bem sacado, afinal, eles não podem estar em todos os lugares e isso fará uma grande diferença para eles.
    Essa pausa no combate foi muito legal, levar os personagens para reencontrar seus entes queridos, muito massa!!
    Continue assim cara, como já disse, virei seu fã.
    Ansioso pelo próximo episódio.
    Forte abraço.

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    1. Ah, outra coisa. Você matou minha curiosidade sobre de quem era a mãe do Ryuichi, eu que fosse a Ayra ou a Nana.....kkkkkkk

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    2. Grande amigo Renato, mais uma vez, antes de mais nada, obrigado por leitura e comentários. Pois bem, ainda comentava com meu amigo Darkwes que foi bem chato usar essa parte da informação sobre os locais, pois como quero dar uma veracidade pra coisa, achei que seria interessante embora não tivesse achado atrativo, mas enfim, tem de ficar bom e completo, o resto é detalhes e que bom que ainda consegui agradar mesmo com descrições tão massantes dos locais. :) Como eu tenho frisado sempre, eu quero colocar NeoChangeman em uma situação mais realista e seria meio sem sentido os caras atacarem somente o ponto mais forte da resistência, vilão que encarna um vilão de verdade, vai nas bases pra desestabilizar o topo das pirâmides, e como bem dissestes, eles não podem estar em todos os lugares ao mesmo tempo... Teremos um episódio mais a frente que dará mais detalhes sobre isso, na visão dos vilões e mostrará como funciona a mente deles e seus recursos e capacidades, bem como as limitações e com isso, conseguiremos estabelecer algo bem realista de capacidade de ataque versus capacidade de defesa. Pois bem, pensei no seguinte, se tenho um poder e sei que minha familia está em segurança e que se eu continuar lutando longe deles, impedirei que a ameaça chegue a eles enquanto eles são resguardados, eu poderei usar tudo que tenho com mais força e determinação e foi isso que as Proton Plates vieram tentar suprir, afinal de contas, se eu fosse vilão, ia no vilarejo de qualquer um deles, matava alguém importante, desestabilizava o cara em questão e ainda, deixava os outros com medo, metade da destruição do grupo principal tava feita. Com o Comando Terrestre em ação, os NeoChangeman se tornam mais completos e mais compenetrados em sua missão e pros vilões, pode ter certeza, isso é ruim pra caramba! :) Também a ideia de levá-los de volta ao lar é para mostrar um pouco da personalidade e vida de cada um, pois como disse ao Darkwes acima, como tu vai chorar pela morte de alguém se tu nem conhece o personagem direito, né? Isso deu um pouco mais de profundidade pra cada um e faz tu ter um pouco mais de familiaridade com cada um deles e saber o que esperar quanto a isso, como com Garo por exemplo, na primeira temporada, tu sabia que se falasse mal do pai dele ou mexesse com a Kaoru, tu tava morto, esse tipo de conhecimento sobre os integrantes que quero tentar passar a todos! Então, episódio 08 na forma já, tão logo eu possa fazer, estarei postando o mesmo para leitura, agradeço imensamente suas palavras e espero que continue acompanhando a saga! PS.: Ayra teve pouco contato com Tsurugi para um romance e não seria morta tão facilmente por Gallahorn, enquanto a Nana, apesar do clima, ele a conheceu ainda criança, acho um tanto, desconsertante um romance entre eles, sem falar no empecilho maior, todos eles voltaram para reconstruir seus mundos e o universo, devem estar bem ocupadas para voltar a Terra e viver com Tsurugi. :)

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  3. Finalmente consegui tirar um tempo para ler o 7º episodio dessa saga sensacional. Vamos aos pontos.

    Um episodio geograficamente informativo rsrs, e emocionalmente bem construído. Foi muito bom conhecer um pouco mais dos personagens e seus laços afetivos, sejam familiares ou de amizades.

    Ryuchi finalmente chegou no momento da vida em que magoas e rancores não prevalecem e acabam dando lugar a razão(ele cresceu). Ele entendeu que se ele sofreu com a morte da mãe e se manteve distante do pai por achar que o mesmo, após salvar o mundo, não conseguiu salvar sua amada, seu pai também sofrera muito mais, amargando talvez uma culpa e ainda abdicando do filho, da vida, de momentos felizes em prol de algo muito maior - preparar a terra para os ataques do império Makura. E assim finalmente nossos "Dragons" se resolvem.

    Foi bom ver a Mitsu, deixar de ser um fogaréu que incendeia tudo e se tornar, por um breve momento, apenas uma chama que aquece ao encontrar seus pais.

    Foi muito bom ver Hiroko se mostrar mais confiante, mais imponente durante seu discurso para seu povo sobre como todos a protegeram desde a morte de seus pais e que agora ele poderia retribuir, ainda que pouco, ainda que distante.

    Ver Satoshi compreender finalmente que não havia com o que se preocupar pois tudo que ele fez durante a invasão foi o bastante para salvar a vida de todos os que amava, e que eles estavam seguros, e que agora, o orfanato ficou pequeno de mais para tamanho coração. O mundo agora era sua casa e todos os humanos a quem os Neo Changeman juraram proteger eram suas crianças.

    O Hideki só foi ainda mais Hideki mesmo rsrsr!!

    Belo episodio, sem pancadaria mas primordial para o desenvolvimento da série. Sei que muito mais surpresas virão, então continuo acompanhando o desenrolar dos acontecimentos.

    O que os Makura estarão aprontando nesse meio tempo?

    Grande abraço Lanthis!!

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    1. Rodrigo estragando as surpresas com suas perguntas, "o que os Makura estão aprontando nesse meio tempo", hhuhuehuehuhuauhauhahu! Ah Rodrigo, incrível como as vezes, pessoas conseguem quase que ler tuas intenções com as escritas, tudo que eu queria passar com esse episódio tu captou tranquilamente e ainda elucidou... Essa é uma tentativa de mostrar o que são na verdade esses novos integrantes e como eles estão reagindo a tudo que acontece agora, como se preparam para o que virá e como preparam seu mundo para isso, e como eu sempre digo, de forma demonstrativa apenas, como tu vai curtir um personagem se tu nem conhece ele direito... Eu vou me aprofundar mais ainda em cada um deles, em todos que existem na saga, não apenas nos heróis ou nos principais, mas, muita coisa vai acontecer mostrando não somente os poderes de NeoChangeman, mas sim as pessoas e seres que são... Cara, se eu pudesse contar tudo que planejei pra acontecer, tenho certeza que tu ia vibrar, mas, não dá pra estragar as surpresas... Quem é Kêmono, quem são os vilões, que segredos a Força Terrena ainda esconde, enfim, tem tanta coisa que os integrantes precisam demonstrar pra poderem ser dignos do que eles dispõe... Só posso agradecer pela leitura, pelos comentários magníficos e pela grande parceria que surgiu entre nós e nossos seriados. Valeu cara, muito obrigado mesmo!

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  4. Legal cara,como esperado de um escritor talentoso como você,deu uma pausa em toda pancadaria e chutes nos traseiros pra mostrar um pouco do que,nos faz seguir em frente nossa família mesmo co todos seus defeitos.Afinal ninguém é perfeito,esse ep se encaixou muito bem na história pois além de nos lembrar o que é família ainda mostrou a família dos NeoChangeman.
    E deu a eles um motivo pra continuar lutando,contra a invasão.A parte que mais gostei foi a do Satoshi,e a do Ryuichi também.
    Continue assim cara,e aguardo o próximo ep.

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    1. Olá João Gabriel, muito obrigado por suas palavras. Sim, é necessário que se mostre o outro lado da situação para que se tenha mais veracidade na trama, afinal, ninguém simplesmente abandonaria a família e não lembraria mais dela durante uma série inteira, ainda mais com uma invasão desse porte ocorrendo, foi nisso que pensei quando fiz este episódio... Fico contente que tenha curtido e pretendo continuar tentando surpreender a todos... Eu sou suspeito pra falar mas todos os momentos foram emocionantes pra mim, hhahahaha! Um grande abraço e uma vez mais muito obrigado pelas palavras e pela leitura!

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  5. Olha eu aqui de volta, retomando a leitura desse excelente título!
    Muito boa o episódio, sem ação, apenas focado no sentimento e nas famílias dos Neochangeman, o que os deixa ainda mais tridimensionais e humanos, fazendo a gente se importar de verdade com eles.
    Meus parabéns por esse excelente título!
    Em breve vou conferir e comentar os demais capítulos!

    Abraços!

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    1. Grande amigo Norberto, bom receber teus comentários novamente. Gosto de colher tuas opiniões para enquadrar e melhorar mais meus personagens e tem sido de grande ajuda! Fico contente que tenha curtido e que esteja lendo novamente, sei bem como é a correria e como se torna difícil as vezes ler um único episódio, por isso reconheço o apoio e incentivo! Um grande abraço e com a leitura dos demais verás o quão importante esse episódio foi para o desenvolvimento das sequências! PS.: Tô lendo Jiraiya R de novo!! \0/

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  6. Não sei porque o Lanthys achou que eu não gostaria desse episódio. Eu já escrevi episódios sem ação... só com situações e etc. Eu acho que você pensa isso pelo fato de eu mencionar uma vez não ter gostado do último episódio de Kuuga. Não, eu gostei. Eu apenas afirmo que senti falta de mostrarem a luta que Daguba detona Kuuga. Só isso. Mas, isso que vocês fez... foi ESPETACULAR.

    Você deu uma aula de Geografia. Sabemos com detalhes, as regiões japonesas agora. Faltaram apenas coordenadas latlong. Risos. Mais importante, foi entender o passado de cada personagem e seu contexto familiar. Todos são cativantes demais.

    O momento do acerto de contas entre pai e filho foi tocante demais. Agora, mais maduro e com essa etapa superada, Ryuichi será um líder ainda maior.

    Confesso que os contextos que mais mexeram comigo foram o de Hideki e Satoshi. O baque de Hideki saber da coragem de seu pai, com certeza, irá impulsioná-lo com mais furor em der Griphon. Satoshi é um cara que cresceu num orfanato.. Ou seja, cresceu sem os pais. No entanto, reconhece e valoriza uma outra família: todas as pessoas desse orfanato. Acho que tem um climinha de par romântico dele com a menina ali..

    De fato, esse episódio é bom para mostrar toda a crueldade do Império de Makura. Além da chance do carinho de rever a família, Tsurugi quis dar esse choque de realidade aos valorosos guerreiros Neochangeman. Assim, eles têm real noção que os mesmos são a grande esperança da nação. Eu imagino que eles irão massacrar os vilões no confronto que se aproxima.

    Parabéns, fantástico episódio.

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    1. E muito bom poder ler teus comentários de novo meu amigo, cheios de teorias e de considerações, isso tudo me faz ver além do que escrevi e criar novas possibilidades para novos episódios, pois esse feedback, muito além de definir se gostou ou não, nos mostra falhas, acertos, possibilidades e situações que podemos melhorar ou corrigir e assim tornar a série mais interativa. Pois bem, Tsurugi tem planos em andamento, coisas que ele não mencionou a ninguém ainda por medo de colocar tanto os operativos do plano em perigo quanto a pessoa que deter essa informação, por isso, ele mantém essa info o mais restrita possível, e por conta das informações que tem obtido, ele sabe que algo grande está por vir e quer que os garotos tenham a oportunidade de ver seus lares, seus familiares e ter tido um tempo com eles caso o pior aconteça... Além disso, ele quis dar uma tranquilidade para suas lutas, saber que seus familiares tem proteção, o máximo que os seres humanos poderiam dar, tipo uma forma de compensar seus esforços e dizer "vocês tão arriscando suas vidas por nós, nós vamos arriscar as nossas por aqueles que vocês amam", mais ou menos assim... Enfim, que bom que tu gostou e que bom que sempre tece essas considerações, isso é de muito proveito além de me deixar feliz pra caramba, por isso, muito obrigado meu amigo Artur por esses comentários! :D

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    2. Estamos juntos! Só com base no que você falou... acima... já sei que muitas novidades nos esperam. Vamos aguardar. Te garanto Neochangeman já é uma obra de arte.

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  7. Cara, que capitulo fascinante. Tirar um tempo apenas pra mostrar as relações do pessoal reencontrando o que tinham deixado pra tras foi muito satisfatorio e aqueceu o coração algumas vezes, deu um aperto outras, mas o fato é que foi majestoso.

    Vamos por partes: Só a ideia da iniciativa dessa "defesa pessoal" pros lares dos herois ja é muito boa e coerente, eu a principio tbm achei q seriam soldados que auxiliariam durante a batalha, mas assim como os personagens, fui pego desprevenido ao saber que era na vdd uma forma de "retribuir" o favor pelo que o esquadrão vinha fazendo, e isso se torna como disse coerente devido aos fatores da revelação das identidades, o apoio por parte das forças armadas, foi tudo amarrado certinho e dá ainda mais segurança pros herois e pra quem tá acompanhando a historia, matou a pau.

    Primeiramente temos o encontro da Mitsu, e seu relacionamento de distanciamento se tornando agora aproximação pelo que entendi. Gostei que houve a menção sobre a Phoenix antiga, mostrando n só o marco que o esquadrão realmente foi, mas que o destino realmente estava de olho em cada um e sabia a hora de agir, o que n é surpresa vindo dele né :v. Mas de fato, esse momento foi aconchegante.

    O reencontro do Hideki com toda sua vila mostra o quão unidos eles eram e como confiavam no cara, pouca parecia a preocupação quanto a ele, mas parecia que eles tinham certeza de que ele está bem, mas o que me marcou nessa parte foi o fato da mãe dele reconhecer ele mesmo transformado, mostra ainda melhor o laço dele com a familia e como ela confia e apoia ele. Infelizmente nem tudo são flores, e como deu pra ver no inicio da invasão, foi uam situação tensa, e infelizmente o Hideki n escapou da dor de perder alguem tão proximo, ficando até cabisbaixo depois e com razão, mas isso é mais tocante depois que vc ve esse paralelo onde ele chegou todo feliz e depois foi relembrado do periodo de guerra que ele está vivendo. Esse já foi mais angustiante.

    Com a Hiroko, senti a calorosidade do Hideki só que maior e com um ar mais de proteção por parte de parentes e amigos, no caso eles se importavam tanto q até depois que ela volta eles n deixam de ficarem preocupados com ela passando perigo e isso é bonito de se ver. Fora que ainda deu o gancho pra esse suposto desaparecimento dos pais que pode vir a ser algo mais relevante mais pra frente, ao menso em ambito pessoal pro crescimento da personagem, informação bem vinda. Como eu disse, essa parte foi bonita, principalmente com a poesia nas palavras da Hiroko que vc sempre coloca. (Queria fazer uma observação sobre isso é que eu quis dizer q justamente por ser bem epico e heroico combina com a sua proposta de ser uma continuação de um esquadrão antigo, lá das decadas passadas que tinha esse tom pelo que eu sei, ent n tá errado seguir desse jeito n, pode fazer mais q tá bom)

    Continua

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    1. Fico em duvida se a parte do Ryuichi ou do Satoshi foi a mais importante, pois primeiro tem todo aquele discurso forte sobre o que o Ryuichi sentia, ele tava realmente botando tudo pra fora, pensei que seria mais pra frente que isso ocorreria, mas acontecer agora, nesse momento q vc montou é otimo. Parecia que ele tava realmente tirando um peso das costas e se abrindo, buscando redenção propria, e quando o pai dele chega aí fechou de vez, sensacional, eu admito que o sentido da frase final sobre novo começo me deixou meio confuso, mas isso n importa pois a msg foi passada espero bastante desse recomeço dos dois.

      Por fim, a parte do Satoshi, o motivo de eu n saber decidir se ela é a mais importante ou se foi a do Ryuichi, é pq eu senti q elas foram um tanto parecidas no sentido de que o personagem precisava daquilo mais do que os outros, agregou mais. No caso, como bem foi citado no começo, ele tava preocupado de ir até seu lar e n encontrar nada, ele n queria ter que encarar isso, mas quando ele chega e tem aquela recepção calorosa de todos e principalmente da Yoshimi que manda um discurso muito bom, mostrando que ele n tinha que se preocupar e era mais do que ele mesmo pensava, deixando alto e claro o quão bom ele era e como ele merecia ser um heroi, já q msm sem perceber fez muita coisa e ainda faria por muita gente, simplesmente fenomenal, bato palmas pra vc.

      Por fim, n só esse capitulo foi feito de otimo desenvolvimento de personagem, mas pelo visto teve bastante pesquisa envolta pra falar sobre as regiões do Japão e tudo mais, aja dedicação, e é isso que torna sua historia cada vez melhor, parabens irmão!

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    2. Grande MaxiRider, muito bom ler essas linhas e ver o nível de aprofundamento que tu pegou do episódio, esse é acho que o melhor retorno que se poderia ter depois de usar horas e dias para montar tudo, como dissestes no meio dele, é preciso pesquisar bastante pra não fazer a coisa sem qualquer embasamento e se dedicar aos detalhes pra criar a cena na mente de quem está lendo (pelo menos tentar) e esse retorno em forma de comentários, é mais do que eu poderia esperar por isso, meu muito obrigado desde já!

      - Sim, eu achei que, corrigir outro erro de muitas séries era importante, não só em Changeman mas em muitas outras séries tu nota isso (talvez por isso eu goste tanto de Kuuga) mas sempre considerei que uma invasão à nivel mundial ou mesmo de um país, era algo a ser de conhecimento de todos, principalmente da cidade invadida e que sofreu tantas coisas... Pensa, acontece um assassinato, pelo menos a cidade fica sabendo e a polícia, aí tem aliens invadindo o Japão e ninguém sabe? Então partindo da ideia de que todos sabem, isso coloca nossos personagens principais num cheque que foi a pergunta inicial do Tsurugi lá, se eles aceitavam lutar, e quando aceitaram, automaticamente eles escolheram enfrentar o inimigo antes que ele fosse até o que era importante pra eles, e assim, familiares desprotegidos enquanto eles lutam em outro fronte! Como qualquer vilão que se preze poderia deixar qualquer um deles desestabilizado (como já era Ryuichi e também ficou Tsurugi) com a perda de um ente querido, eu quis que sendo um cara sábio, o Tsurugi se tocasse disso antes e desse esse respaldo e garantia digamos assim em troca do esforço dos jovens! Também isso foi uma maneira de mostrar que o próprio Tsurugi reconhecia que eles não tiveram isso (e aí entra outro erro das séries em geral, ninguém tem família pra mostrar na série) e que esses jovens deveriam ser tratados como eles gostariam de ter sido tratados em suas vezes, ou na verdade, como eu queria que tivessem sido tratados os personagens se formos francos, kkkkk! Mas creio que foi uma sacada legal e uma carga de baterias boa para todos eles, fazendo com que suas decisões se tornassem mais sólidas e dessem um motivo ainda mais embasado para aceitarem, tão jovens, se arriscar pelo mundo, coisa que jovens em geral não fariam!

      - Mitsu era a filha que considerava os pais chatos, que eles não sabiam o que diziam e que a proibiam de tudo. Assim ela quando finalmente conseguiu chegar à faculdade, foi morar na mesma evitando ficar sob a regra dos pais. No entanto, quando tudo aconteceu e como aconteceu, agora ela via seus pais de novo, tão ligados à ela mesmo com ela distante, e se deu conta de que estava perdendo tempo incrível ao lado deles! MItsu é uma das que mais mudam na saga justamente por ser a que mais foge do contexto "herói clássico" que os Changeman eram...

      - Hideki sem dúvida, era o braço forte daquela vila, até por ser filho do dirigente da aldeia, ele já tinha foco sobre si como o próximo dirigente se tudo corresse bem... É uma comunidade de agricultores que se espalha por vários e vários quilômetros, todos trabalhando de forma ordenada e regrada e por isso ele tem tanto foco ali, mas mais que isso, Hideki era amigo e espontâneo e sempre pronto para pegar uma enxada e carpir ou ainda fazer o trabalho mais pesado, era o grande "ajudante" de todos os congregados do local, o que claro o fazia ser muito popular entre os da sua idade e por isso tal recepção! A mãe reconhecê-lo achei que ia mostrar a ligação afetiva deles e criar o jovem do interior, da fazenda que poderia não conhecer os ritmos das cidades grandes mas em seu mundo era muito bem visto!

      Continua...

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    3. - Ah a Hiroko... Ela te reserva grandes surpresas, e sim, o gancho existe por um baita motivo que tu irás descobrir depois. Mas a Hiroko é uma prova viva de como, como citastes no comentário anterior, que o destino estava realmente de olho em cada um deles! E visto ela ter sido criado pelos avós e ser talvez, a mais tímida do grupo, e também por ser uma moça pura no sentido da inocência ainda ser ampla e não ter sido digamos, moldada pelas maldades e acontecimentos da vida real, ela é aquele bibelô aos olhos dos avós e que precisa de proteção pra sempre! Eles nem tem ideia da guerreira feroz que criaram! kkkkk

      - Ryuichi perdeu a mãe e até então tinha o pai como o herói máximo! Em sua mente de criança, Tsurugi ainda era Dragon embora não se transformasse e nada os afetaria, confiança de filho em pai! Mas aí vem a tragédia e o Tsurugi não consegue salvar a mãe dele... Nos dias seguintes, os dois se afastam e tu entenderás os motivos posteriormente e os pensamentos de cada um, mas isso criou um jovem que acha que o pai protegeu todo mundo menos a mãe dele e um pai que acha que não pode proteger o filho realmente... E assim anos se passaram e agora Ryuichi era escolhido pra ser o Dragon, e o que ele cobrou do seu pai pode estar agora nas mãos dele... Enfim, a treta é intensa... Mas achei que com a ideia de Dragon ser o mais sábio e estar unido à Ryuichi, tinha de considerá-lo pelo menos promissor na sabedoria (talvez até por se unir a Dragon isso foi se elevando) e ele entendeu que ficar de rusga com o pai não adiantaria e que ele precisava dar o primeiro passo, por isso já comecei, veja bem, comecei a resolver isso já desde agora, mas está longe de concluir e tem sim, uma conclusão dedica, fique tranquilo!

      - Satoshi... Senhora Yoshimi... Shiori... As crianças... O orfanato... Tanto coisa acontece aí e por causa daí... Hoje olhando, se existir um ponto de reunião deles fora da Base, se tornou esse aí kkkkk! Senhora Yoshimi dará show em alguns episódios, as crianças são a base de Satoshi, justamente porque ele também é orfão e seu juramento de defesa é por elas... E quem de certa forma vai fazer esse grupo amadurecer e não me refiro somente aos cinco, é senhora Yoshimi! Sabendo de tudo que vem pela frente, eu arriscaria que não tem um momento mais importante para o que vem pela frente, porque, cara, tem muita coisa pra acontecer e estão ligados diretamente, em pontos distintos, a cada um deles, cada um com sua parcela, pode ter certeza!

      Bom, tenha certeza de que dedicação e pesquisa não me faltarão, grande parte disso eu me cobro porque vejo em várias sagas o mesmo, um dos exemplos é Halloweenger, teu conhecimento e explicação sobre os monstros que apresentas é algo fantástico, é como se conhecesse realmente todo esse mundo pessoalmente e entende a personalidade de cada um deles, assim sendo, eu não poderia fazer diferente, era necessário pesquisar e escrever algo coerente de modo e ter sempre um embasamento descente para tudo que é mencionado!

      Meu amigo, mais uma vez obrigado por tudo e que bom que curtiu essa calmaria antes da tempestade, teremos tempos complicados pela frente agora e muita tensão está prevista, espero que goste de tudo como tem curtido até aqui e, acho que deu pra perceber que os episódios estão aumentando de tamanho, em seguida ficarão melhores, eu creio! Grande abraço e até o próximo episódio!

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  8. Lanthys, matou a pau !
    Estudaste bem a geografia japonesa. Uma aula!

    Capítulo emocionante!

    O emocional dos personagens explorados ao máximo, humanizando -os.

    Achei lindo, a volta dos NeoChangemans às suas origens.

    Foi muito bem trabalhada!



    Fenomenal!

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    1. Grande amigo Antonio, gratidão por mais uma leitura e mais um comentário, é muito bom poder compartilhar esse gosto pela saga com mais fãs de Changeman! Então, eu precisava passar uma noção de como eu via a origem de cada um deles para que pudesse captar os leitores pra dentro dessa visão que eu tenho de cada um, uma vez que suas personalidades serão de grande importância na manifestação de seus poderes, era mais que necessário dar um âmbito bem forte à tudo! Muita gente não curtiu a minha "googleada" mas né, não se consegue agradar sempre kkkk! Fico feliz que tenha curtido esses detalhes e mais ainda que tenha curtido a tentativa de aproximação com o pessoal de cada um que eu quis tentar, sem falar que já que eles vão lutar uma luta que mais ninguém pode, o minimo era terem certeza da segurança de seus entes queridos e a possibilidade de estar com eles sempre que quisessem, achei justo essa oportunidade a eles! Que bom que curtiu meu amigo, vem muito mais por ae, aguarde e confie e mais uma vez, gratidão por essa leitura e comentário!

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  9. Lanthys, meu amigo... Que capítulo emocionante. A ideia de Tsurugi em mandar destacamentos para as terras natais dos outros NeoChangemen foi sensacional, deu uma profundidade a cada um, explicando seus passados, seus medos e possíveis futuros.

    Quanto a Ryuichi, o Red da vez, filho de Tsurugi, foi muito bonito a reconciliação entre os dois, mostrando um lado dos defensores da Terra que poucos retratariam, que é o lado ruim de ser um protetor do mundo.

    E, ao final do capítulo, renovados, tranquilos e focados, eles podem dar o melhor de si.

    Avante, NeoChangemen!

    Abraço.

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Grund-Tharg - Cap. 25: "- Aproximação pelo Monte Egophia!"

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